Apeadeiro de Giesteira

O Apeadeiro de Giesteira é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Giesteira, no concelho de Guimarães, em Portugal.

Giesteira
Identificação:28159 GIE (Giesteira)[1]
Denominação:Apeadeiro de Giesteira
Classificação:A (apeadeiro)[1]
Tipologia:C [2]
Linha(s):Linha de Guimarães (PK 39+612)
Altitude:95 m (a.n.m)
Coordenadas:41°21′52.88″N × 8°23′17.31″W

(=+41.36469;−8.38814)

Mapa

(mais mapas: 41° 21′ 52,88″ N, 8° 23′ 17,31″ O; IGeoE)
Município:border link=GuimarãesGuimarães
Serviços:
Estação anteriorComboios de Portugal Comboios de PortugalEstação seguinte
Vila Aves
P-São Bento
 G Lordelo
Guimarães

Equipamentos:Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Parque de estacionamento
Inauguração:1937
Diagrama:

Lordelo (Sentido Guimarães)
Giesteira
Vila das Aves (Sentido Lousado)
Website:

Caracterização

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Esta interface tem acesso pela Rua da Giesteira, na freguesia de Lordelo.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[4]

História

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Ver artigo principal: Linha de Guimarães § História

Este apeadeiro encontra-se no troço da Linha de Guimarães entre Trofa e Vizela, que entrou ao serviço em 31 de Dezembro de 1883, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[5][6][7]

A Companhia de Guimarães foi fundida com a Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa e Famalicão em 1927, formando a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[8]

Um diploma de 17 de Fevereiro de 1937 do Ministério das Obras Públicas e Comunicações aprovou um projecto da Companhia do Norte para um aviso ao público, relativo à abertura do Apeadeiro de Giesteira, então situado no PK 43+248[necessário esclarecer] da Linha de Guimarães.[9]

A Companhia do Norte foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que começou a explorar as antigas linhas daquela empresa em 1 de Janeiro de 1947.[10]

Em 2004, foi reaberta a Linha de Guimarães entre Guimarães e Lousado, após as obras de modernização, que incluíram a instalação da tracção eléctrica, a remodelação de todas as estações,[11] e a adaptação da via para bitola ibérica.[12]

Ver também

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CP Urbanos do Porto

(Serv. ferr. suburb. de passageiros no Grande Porto)
Serviços: Aveiro Braga
Marco de Canaveses Guimarães


(b) Ferreiros  Braga (b)
(b) Mazagão  Guimarães (g)
(b) Aveleda  Covas (g)
(b) Tadim  Nespereira (g)
(b) Ruilhe  Vizela
(b) Arentim  Pereirinhas (g)
(b) Cou.Cambeses  Cuca (g)
(m)(b) Nine  Lordelo (g)
(m) Louro  Giesteira (g)
(m) Mouquim  Vila das Aves (g)
(m) Famalicão  Caniços (g)
(m) Barrimau  Santo Tirso (g)
(m) Esmeriz  Cabeda (d)
(m)(g) Lousado  Suzão (d)
(m) Trofa  Valongo (d)
(m) Portela  S. Mart. Campo (d)
(m) São Romão  Terronhas (d)
(m) São Frutuoso  Trancoso (d)
(m) Leandro  Rec.-Sobreira (d)
(m) Travagem  Parada (d)
(m)(d) Ermesinde  Cête (d)
(m) Palmilheira  Irivo (d)
(m) Águas Santas  Oleiros (d)
(m) Rio Tinto  Paredes (d)
(m) Contumil  Penafiel (d)
(m)(n) P.-Campanhã  Bustelo (d)
  Meinedo (d)
(m) P.-São Bento  
(n) General Torres  Caíde (d)
(n) Gaia  Oliveira (d)
(n) Coimbrões  Vila Meã (d)
(n) Madalena  Recesinhos (d)
(n) Valadares  Livração (d)
(n) Francelos  M.Canaveses (d)
(n) Miramar  Aveiro (n)
(n) Aguda  Cacia (n)
(n) Granja  Canelas (n)
(n) Espinho  Salreu (n)
(n) Silvalde  Estarreja (n)
(n) Paramos  Avanca (n)
(n) Esmoriz  Válega (n)
(n) Cortegaça  Ovar (n)
  Carv.-Maceda (n)

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. «Giesteira - Linha de Guimarães». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 29 de Janeiro de 2017 
  4. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  5. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 9 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 9 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. REIS et al, 2006:12
  8. BARRETO e MÓNICA, 1999:223
  9. «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1182). 16 de Março de 1937. p. 165-166. Consultado em 29 de Janeiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  10. REIS et al, 2006:63
  11. REIS et al, 2006:202, 217
  12. MARTINS et al, 1996:224

Bibliografia

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  • BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena (1999). Dicionário de História de Portugal: Suplemento A/E. Volume 7 de 9 1.ª ed. Lisboa: Livraria Figueirinhas. 714 páginas. ISBN 972-661-159-8 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 

Ligações externas

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